quinta-feira, 26 de junho de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Aritana B.G.



Num mundo onde tudo é de tão fácil acesso e as pessoas tão parecidas, quase nada parece despertar a nossa atenção. Então se acaso tu encontrares aquele alguém que te faz sorrir sem pedir nada em troca, aquele alguém diferente de todo o resto, por favor, não deixe que ele vá embora. Pode ser que vocês jamais voltem a se ver. Cada vez mais nós precisamos de verdade em nossos dias, de sentimentos verdadeiros, palavras  e pessoas honestas. Deixe então que o coração fale por ti. Ele dificilmente erra.

Aritana B.G.




Um vazio existencial tão grande quanto o mundo, quem nunca sentiu? E não adianta tentar estancar, remediar com livros ou festas, nem mesmo com música. Vez ou outra eu me pego meio perdida, sem saber muito bem pra onde ir e me pergunto se estou no caminho certo porque a consciência fica tranquila, enquanto que o coração grita, manifestando o oposto.
 Não devemos nunca depositar muitas expectativas em cima de outras pessoas, muito menos esperar que elas resolvam os nossos problemas, nem que sejam a nossa fonte de felicidade. Nós somos os responsáveis por aquilo que sentimos. Cada um de nós deveria procurar entender cada vez mais sobre o turbilhão de sentimentos que possuímos dentro de nós. O outro deve ser uma boa companhia, mas não merece ser uma bengala emocional, como muito se vê por aí. Devemos encontrar alguém que nos alegre e nos faça querer ter por perto ao acordar, por exemplo. Alguém que faça parte da nossa vida de forma que digamos que não viveríamos sem ela, que nos doa imaginar ver ela partir, mas que na verdade, sabemos que viveríamos sem. 
Acontece que mesmo com toda essa noção de desprendimento, vez ou outra bate esse vazio existencial, onde conhecer rostinhos bonitos não nos satisfaz porque não faz diferença ao acordar no dia seguinte, ao contrário, o vazio é sim, muito maior. Por isso que o tempo é o mestre e uma hora tudo tende a se ajeitar. Devemos lutar por aquilo em que acreditamos, seguindo com o coração meio barulhento, até a hora em que encontremos a calmaria do silêncio num outro coração.